Chainsaw Man é uma explosão de adrenalina e coração partido. Adaptado pelo estúdio MAPPA do mangá de Tatsuki Fujimoto, o anime (2022, com temporada 2 confirmada para 2026) mistura ação brutal, comédia dark e críticas ao capitalismo. Denji, um jovem pobre que vira híbrido humano-motorserra, é o anti-herói que você não sabia que precisava. Vamos dissecar essa obra-prima.
Enredo: Caos com Propósito
Denji vive uma vida miserável até se fundir com Pochita, seu cão-demônio, tornando-se Chainsaw Man. Recrutado para caçar demônios, ele enfrenta horrores enquanto sonha com comida decente e uma namorada. A temporada 1 (12 episódios) é uma montanha-russa de lutas e traições, com arcos como o do “Demônio-Eternidade” brilhando. É imprevisível, mas às vezes o humor e o drama colidem de forma abrupta. Nota: 9/10
Personagens: Falhos e Inesquecíveis
Denji é cru, movido por desejos simples, mas carrega uma dor universal. Power é hilária e leal; Aki, trágico; Makima, magnética e ambígua. Cada um evolui sob pressão, e ninguém está a salvo. O mangá (Parte 2, 2025) aprofunda isso ainda mais. Nota: 9.5/10
Temas: O Peso do Capitalismo
Demônios nascem do medo humano, refletindo ansiedades reais (ex.: Demônio-Arma). A história critica um mundo que explora sonhos, com Denji preso entre desejos e manipulação. É niilista, mas os laços entre os personagens trazem esperança. Pense Jujutsu Kaisen, mas mais cínico. Nota: 9/10
Produção: Um Banquete Visual
MAPPA entrega lutas sangrentas com fluidez e cores vibrantes. A trilha, com “Kick Back” (Kenshi Yonezu) e endings variados, é perfeita. A dublagem PT-BR é boa para o padrão brasileiro. Ponto fraco? Alguns cortes do mangá. Nota: 9.5/10
Veredito
Chainsaw Man é para quem ama shonen fora da curva. É possível assistir na Crunchyroll e também tem o mangá (capítulo 100+ para a Parte 2). Se curte Dorohedoro ou Tokyo Revengers, é imperdível.